Como é do conhecimento de alguns, há relativamente pouco tempo, enveredei numa experiencia, ao nível da industria de restauração, na Meda. Tal, caso não me tenha trazido grande mais valia, trouxe, no mínimo, a clarividência quanto ao actual estado do comércio medense.
Ao referir, no meu último post, que tem de ser o mercado a criar o comércio, fi-lo por saber que a Meda, neste momento, não tem mercado, salvo muito raras excepções, para tornar sustentável um negócio exclusivamente virado para o turismo. E é muito difícil para um comerciante, combater sozinho este desígnio. Mais triste é, ser do conhecimento geral que, o futuro da nossa terra tem de passar inevitavelmente pelo turismo, mas fica-se à espera que algo aconteça. Hoje, queria focar o tema deste post na importância que o Marketing assume em todo este processo.
Acho que, como diz o amigo Luís Filipe, no seu comentário ao meu ultimo post, é urgente a criação de uma linha de eventos, de motivos, para criar a justificação que faça com que as pessoas se desloquem até nós. Acompanhada, como é óbvio, por uma política de marketing agressiva, dinâmica e ousada. Tal passaria, obrigatoriamente, pelo município, uma vez que, à imagem dos municípios de pequena dimensão do nosso país, a Câmara Municipal, tem de desempenhar um papel de convergência e interdisciplinaridade, principalmente na tomada de políticas de marketing que levassem o nome da nossa terra, da nossa gente, dos nossos produtos mais além. Faltam agentes neste processo. Como diz a amiga Joana Seabra no seu comentário: “ … agentes capazes e suficientemente bem informados… “ Nós temos esses agentes, diria… Acho que o que nos falta mais é… visão. É preciso cultivar uma mentalidade aberta à nova realidade do sistema económico em que vivemos. Principalmente, no que toca aos comerciantes e empresários. Porque, o comboio, muita das vezes, só se perde uma vez, pois não torna a passar.
A título de exemplo: A Aldeia Histórica de Marialva teve, durante o ano de 2008, cerca de 20.000 visitantes registados… Por experiencia própria, posso dizer-lhes que, cerca de 80% desse número, não sabia que Marialva pertence ao Concelho de Meda.
Acho que, antes de tudo, temos que nos dar a conhecer.
O abraço.
Ao referir, no meu último post, que tem de ser o mercado a criar o comércio, fi-lo por saber que a Meda, neste momento, não tem mercado, salvo muito raras excepções, para tornar sustentável um negócio exclusivamente virado para o turismo. E é muito difícil para um comerciante, combater sozinho este desígnio. Mais triste é, ser do conhecimento geral que, o futuro da nossa terra tem de passar inevitavelmente pelo turismo, mas fica-se à espera que algo aconteça. Hoje, queria focar o tema deste post na importância que o Marketing assume em todo este processo.
Acho que, como diz o amigo Luís Filipe, no seu comentário ao meu ultimo post, é urgente a criação de uma linha de eventos, de motivos, para criar a justificação que faça com que as pessoas se desloquem até nós. Acompanhada, como é óbvio, por uma política de marketing agressiva, dinâmica e ousada. Tal passaria, obrigatoriamente, pelo município, uma vez que, à imagem dos municípios de pequena dimensão do nosso país, a Câmara Municipal, tem de desempenhar um papel de convergência e interdisciplinaridade, principalmente na tomada de políticas de marketing que levassem o nome da nossa terra, da nossa gente, dos nossos produtos mais além. Faltam agentes neste processo. Como diz a amiga Joana Seabra no seu comentário: “ … agentes capazes e suficientemente bem informados… “ Nós temos esses agentes, diria… Acho que o que nos falta mais é… visão. É preciso cultivar uma mentalidade aberta à nova realidade do sistema económico em que vivemos. Principalmente, no que toca aos comerciantes e empresários. Porque, o comboio, muita das vezes, só se perde uma vez, pois não torna a passar.
A título de exemplo: A Aldeia Histórica de Marialva teve, durante o ano de 2008, cerca de 20.000 visitantes registados… Por experiencia própria, posso dizer-lhes que, cerca de 80% desse número, não sabia que Marialva pertence ao Concelho de Meda.
Acho que, antes de tudo, temos que nos dar a conhecer.
O abraço.
amigo carlos convidou a fazer refletir sobre
ResponderEliminaro seguinte,MARIALVA,teve 20 mil turistas a visistar o castelo.
E agora a pergunta sacrimental:
O que ganhou MARIALVA?
nada,bem pelo contrario tinhamos duas tascas,dois cafe,o bar do clube e um comercio de mercearia e agora apenas dois cafes um deles a 50 por cento.
Em termos sociais desde o 25 abril penas ganhou o centro de dia para a terceira idade, paras os jovens nada e perderam o pouco que existia .
sugiro o seguinte que a camara atraves do fundo de turismo convide alguem com menos de 30 anos residente no concelho, dando lhe um projecto e financiamento a fundo perdido ,com vista a abrir um bom restaurante com algo carateristico da regiao,prato tipico, e um cafe com uma loginha com produtos regionais.
assim toda a gente ganhava algo.
Caro Amigo Luís
ResponderEliminarÈ justa a preocupação com a sua aldeia, possívelmente a terra onde nasceu e justiça seria feita se a esses vinte mil turistas fosse dado algum atrativo quando visitam Marialva.
Não vou falar na abertura de um grande restaurante, mas uma casa tradicional e caseira com um serviço de produtos da terra onde os forasteiros possam saborear a cozinha local. Você sabe Luís que a nossa região peca por falta de gente e é gente que gasta e consome, e sempre se falou que sem ovos não se fazem omeletes. Por vezes os empreendimentos são nati-mortos se não estudarmos muito bem aquilo que nos propomos a fazer.
Se o investimento é a fundo perdido todo bem, mas se sai do nosso bolso é um pouco diferente.
Espero que a sua preocupação tenha alguma solução a curto prazo.
Saudações
Luís Filipe
Vou comentar o inquerito qual das estradas e mais importante para o concelho,sem duvida e o ip2,porque o futuro deste pais passa por vender o sol e o patrimonio historico bem vendido e esta ip passa ao lado de MARIALVA durante varios kilometros, avistas se o castelo,que obriga toda a gente a olhar para ele.
ResponderEliminarA parte sul do concelho em termos agriculas esta condenada apenas o azeite tera algum futuro.
Agora para finalizar fazer o seguinte comentario, so o partido socialista olhou para o interior desde ha muito anos com a construçao da A23 Eg.Guterres e agora o Eng.SOCRATES com o ip2 por isso obrigado a eles.
Concordo consigo quando afirma que o turismo, e, sobretudo a sua promoção, ajustada ás especificidades de cada município, é uma das formas mais interessantes e válidas de dar um passo em direção ao futuro. Contudo, exige muito trabalho e, sobretudo, um conhecimento perfeito da realidade local, sem pretensiosimo e sem vaidade dos seus promotores.
ResponderEliminarNão há muito tempo, apresentei uma proposta, simples, aliás, pois se limitava a apontar possiveis caminhos para um Plano Estratégico no concelho onde nasci, cresci e vivo. Mum assomo de arrogância e de ignorância, os responsáveis entenderam que não valia a pena olhar para aquilo.
Conheço há muitos anos, 36, a Meda. Assisti ao seu crescimento com pouco desenvolvimento. Cresceu sempre ao sabor das ideias de uns poucos iluminados, que conheci com alguma proximidade. Agiram sem estratégia e sem planear um caminho ajustado á realidade. Por isso, a Meda cresceu e não desenvolveu.
Oxalá, a Meda tenha o futuro que merece. Torço por isso!
Apenas por curiosidade, envio-lhe o sítio onde tenho a minha proposta, que, adaptada, poderá dar algumas ideias e complemantar o seu pensamento. Que aplaudo!
Cumprimentos
Gabriel Costa
http://vereadordepenalva.blogspot.com/2009/03/enviei-hoje-para-ser-presente-na.html
Caro Gabriel:
ResponderEliminarDou-lhe as boas vindas a este espaço,e participarei no seu espaço com todo o gosto.
Depois das festas e filhozes voltarei a dedicar-me um pouco mais à blogosfera.
O abraço.